LIDERANÇA SITUACIONAL...




LIDERANÇA SITUACIONAL E O MODELO DE HERSEY & BLANCHARD



1- O conceito de liderança situacional é bem simples, esse tipo de liderança e voltado para situações diferentes, ou seja, ela se adequa a diferentes tarefas propostas, o estilo tem que e ajustar à situação. O principal problema que essa teoria busca resolver e descobrir qual estilo ajusta – se a qual situação; para isso é preciso resolver como avaliar a situação. Com os anos foram desenvolvidos vários modelos voltados para a liderança situacional: Como o modelo de Tannenbaum & Schimidt, que propõem três critérios para avaliar a situação: a forma como o líder se comporta é influenciada pela sua formação, valoriza a iniciativa e a liberdade, ele prioriza os comportamentos democráticos; as características dos funcionários influência a escolha e a eficácia do estilo de liderança e o clima da organização, se ela por exemplo, tiver uma cultura muito rígida tende - se a fazer com que os gerentes favoreçam os estilos para a tarefa.

2- O modelo de Fiedler, pode avaliar em três termos de características: As relações entre líder e seguidores, se for uma relação positiva a situação é favorável. O grau de estruturação da tarefa, se forem bem definidas com alto grau de organização e certeza, são favoráveis para o líder. O poder da posição, se o líder puder fazer mudança, puder promover ou remover qualquer integrante da sua equipe, significa que seu título tem poder e isso indica autoridade e importância, uma situação favorável.

3- O modelo de Hersey e Blanchard, é sem dúvida um dos mais conhecidos modelos em termos de liderança situacional, é baseado em duas variáveis: o comportamento do líder ( como ele orienta para as tarefas e como é o seu relacionamento com seu seguidores) e a maturidades dos seus subordinados. O conceito – chave desse modelo é o nível de maturidade dos subordinados ( em relação ao desempenho com as tarefas, não em relação a sua personalidade). A maturidade consiste na capacidade de estabelecer objetivos (metas), aceitar as responsabilidades e a aptidão para desempenhar a tarefa solicitada ( esse critério é avaliado pelo líder, se o subordinado tem experiência e formação para desempenhar essa tarefa, logo ele esta apto a mesma). Esta idéia se divide em quatro estilos ou formas de liderança, juntamente com os quatro níveis de maturidade: Comando: adequado a pessoas com baixo nível de maturidade (os subordinados não são aptos e não têm vontade de assumir responsabilidades), um comportamento específico para esse caso é dar ordens e com pouca ênfase no relacionamento; Venda: este estilo compreende alto nível de comportamento orientado para a tarefa e para o relacionamento (os subordinados mostram alguma vontade mas não se sente preparados para assumir responsabilidades); Participação: este estilo orienta – se fortemente para o relacionamento mas com pouca ênfase na tarefa ( os subordinados são capazes , mas não estão dispostos a assumir responsabilidades); Delegação: esse estilo consiste em dar pouca atenção tanto à tarefa quanto ao relacionamento (os subordinados são capazes e querem assumir responsabilidades).

Um ponto forte dessa teoria é ao reconhecimento da competência e da motivação como elementos – chave do processo de liderança, mas um problema encontrado nessa teoria é discutido até hoje, a idéia de que as pessoas “imaturas” devem ser tratadas com o “pulso forte”, mas esse tipo de tratamento não as desenvolveriam, fariam com que elas ficasse ainda mais imaturas.

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