MEU CHEFE NÃO ME OUVE

                                         
                                                                         


 Costumo dizer que quem não participa, boicota. Não importa se for apenas uma ideia ou um grande projeto.  A importância do gestor dar oportunidade aos seus funcionários para participarem das reuniões trazendo novas ideias e propostas é enorme. Com isso, a equipe permanece mais focada e unida.

Por outro lado, existe diferença entre realmente não ser ouvido e ter a sensação de que ninguém leva suas opiniões em consideração. Muita gente acha que ser ouvido é ter uma ideia aceita, mas isso não é verdade. A realidade hoje é muito mais competitiva do que há 30 anos. Tudo é mais contestado. As ideias não deixaram de ser ouvidas, apenas não são mais tão facilmente aceitas.

Alguns gestores realmente têm dificuldade para ouvir seus funcionários. Nestes casos, a falha é da empresa que não possui um procedimento que possibilite aos seus colaboradores uma contribuição mais efetiva.  Poder se expressar é muito importante no ambiente corporativo, pois é a base de grandes ideias. Mas e se a empresa estimula o funcionário a participar e a contribuir com novas propostas e mesmo assim alguns não conseguem se impor? Neste cenário, o funcionário precisa entender onde está errando.
                             Problemas comuns
  Um dos problemas mais comuns é não ter segurança suficiente para defender seu ponto de vista.  O enfrentamento é inevitável. Para poder encarar todos os questionamentos que uma ideia nova provoca é preciso entender muito bem do que está falando.
 É preciso ter jogo de cintura e saber o momento adequado de falar. Além, claro, de ter ótimos argumentos. Para expor suas ideias, utilize dados concretos. Evite dar apenas opiniões.

Muitos funcionários ainda não sabem como contribuir com novas perspectivas da forma correta. A maneira como algo é mostrado importa muito. Email, por exemplo, não tem tom de voz nem sensação de urgência. Não é a melhor forma de comunicação se você precisa ‘vender’ seu ponto de vista.
Ousadia também é fundamental.  Pessoas tímidas ou inseguras, que tenham medo de críticas, apresentam mais dificuldade em se expor. Isso não quer dizer que elas não tenham nada para acrescentar, apenas que não sabem como fazê-lo e são justamente os mais ousados os primeiros a se sobressaírem. O marketing pessoal, hoje, vem em primeiro lugar. Um profissional pode ser ótimo, mas se não souber se ‘vender’ terá mais dificuldade em ser notado.
 Procurar outro emprego pode ser uma forma precipitada de resolver o problema.  A pessoa pode ter dificuldade em se expressar. Se mudar de emprego, a inabilidade de se comunicar ainda estará lá. Antes de tomar essa atitude, é preciso identificar se o problema é o funcionário ou a empresa.  Se for a empresa, aí sim a troca de local de trabalho deve ser pensada.


                           Discordar do chefe pode?
E se o ponto de vista que o funcionário deseja expor vai de encontro ao do chefe? Nestes casos, civilidade é a palavra-chave. Quando for discordar de alguém hierarquicamente superior, os argumentos precisam estar bem apurados e a maneira de se expressar deve ser cordial.
 O essencial é ouvir o chefe primeiro e entender suas motivações. A gente pode e deve discordar se temos opinião contrária, é importante que o profissional não concorde com uma ideia do chefe apenas para agradar.  A divergência de opiniões existe, sempre de forma civilizada. Ter dados para balizar seu ponto de vista também ajuda muito quando se discorda do chefe.

                                                                                                 BOA SORTE!!!


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